Universidade Católica Portuguesa
Faculdade de Teologia
Seminário de Filosofia da Consciencia, segundo Bernar LonerGan
Protocolo da 4ª sessão.
- Júlio César de Magalhães Pereira
- Fernando Manuel Marques Apolinário
- Quintino Manuel Trinchete
- Bruno José Martins Domingos
- Francisco Manuel Narciso
- Paulo Alexandre Alves
- Ruben Dário
- José Salvador Tivan
- Edgar Paulo Cadir
- Carlos Manuel Lopes Rodrigues
A análise do protocolo referente à 3ª sessão iniciou-se com a leitura e respectivas observações.
Terminada a discussão e aprovação passou-se à leitura de uma parte do epílogo. Essa leitura aborda a compreensão da compreensão.
A compreensão da compreensão é a teoria da interpretação, isto é, todo o homem deseja naturalmente conhecer. Já em Aristóteles se encontra esta máxima (Livro da Metafísica). Todavia o ser humano é alguém que manifesta desejos, mas não basta desejar, é necessário conhecer o conhecimento. Logo aqui se encontra a compreensão da compreensão.
O conhecimento do senso comum é algo que nos interessa, mas o conhecimento é factuado por muitos ensinamentos quer de origem pessoal, quer de origem social.
Lonergan centra-se noutro nível e começa a conhecer o conhecimento do conhecimento e a compreensão da compreensão, no entanto chega ao campo do conhecimento no qual reside a vontade (não é o buscar do arké). Se nós usarmos bem os nossos métodos lá chegaremos: o ser é o que há para ser compreendido.
A perspectiva moral: os primeiros capítulos não permitem adivinhar os seguintes. Ao longo da obra vamos mudando de perspectiva.
Começa como teoria cognitiva (relação entre conhecimento e realidade).
A auto-consciência não é só consciência mas consciência de si, de si próprio, consciência do sujeito. Nós somos sujeitos do conhecimento e não objecto.
Em todas as religiões está o apelo a uma explicação do universo a que a razão não chega; a inteligência não confia nas suas forças e pede ajuda à iluminação Divina. No termo da busca pela fé, em colaboração das mentes, isto é, na colaboração de muitos que tem Deus como guia.
No final da aula o Prof. Dr. Mendo Castro Henriques recomendou os seguintes livros:
LONERGAN Bernard “Pour une methodologie philosophe”
GIUSTINIANI Pasquale “Bernard Lonergan”
Lisboa, 7 de Março de 2007
1 comentário:
Protocolo carece de severas correcções, António Fernando
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