terça-feira, 13 de março de 2007

Protocolo da Quarta Sessão

Universidade Católica Portuguesa


Faculdade de Teologia


Seminário de Filosofia da Consciencia, segundo Bernar LonerGan


Protocolo da 4ª sessão.

Participaram além do Professor Mendo de Castro Henriques os seguintes alunos:

- António Fernando Teixeira Cardoso

- Júlio César de Magalhães Pereira

- Fernando Manuel Marques Apolinário

- Quintino Manuel Trinchete

- Bruno José Martins Domingos

- Francisco Manuel Narciso

- Paulo Alexandre Alves

- Ruben Dário

- José Salvador Tivan

- Edgar Paulo Cadir

- Carlos Manuel Lopes Rodrigues


A análise do protocolo referente à 3ª sessão iniciou-se com a leitura e respectivas observações.


Terminada a discussão e aprovação passou-se à leitura de uma parte do epílogo. Essa leitura aborda a compreensão da compreensão.


A compreensão da compreensão é a teoria da interpretação, isto é, todo o homem deseja naturalmente conhecer. Já em Aristóteles se encontra esta máxima (Livro da Metafísica). Todavia o ser humano é alguém que manifesta desejos, mas não basta desejar, é necessário conhecer o conhecimento. Logo aqui se encontra a compreensão da compreensão.

O conhecimento do senso comum é algo que nos interessa, mas o conhecimento é factuado por muitos ensinamentos quer de origem pessoal, quer de origem social.

Lonergan centra-se noutro nível e começa a conhecer o conhecimento do conhecimento e a compreensão da compreensão, no entanto chega ao campo do conhecimento no qual reside a vontade (não é o buscar do arké). Se nós usarmos bem os nossos métodos lá chegaremos: o ser é o que há para ser compreendido.

A perspectiva moral: os primeiros capítulos não permitem adivinhar os seguintes. Ao longo da obra vamos mudando de perspectiva.

Começa como teoria cognitiva (relação entre conhecimento e realidade).

A auto-consciência não é só consciência mas consciência de si, de si próprio, consciência do sujeito. Nós somos sujeitos do conhecimento e não objecto.

Em todas as religiões está o apelo a uma explicação do universo a que a razão não chega; a inteligência não confia nas suas forças e pede ajuda à iluminação Divina. No termo da busca pela fé, em colaboração das mentes, isto é, na colaboração de muitos que tem Deus como guia.

No final da aula o Prof. Dr. Mendo Castro Henriques recomendou os seguintes livros:

LONERGAN Bernard “Pour une methodologie philosophe”

GIUSTINIANI Pasquale “Bernard Lonergan”

Lisboa, 7 de Março de 2007

António Fernando Teixeira Cardoso

1 comentário:

mch disse...

Protocolo carece de severas correcções, António Fernando