Levou a cabo o Protocolo referente à 3ª sessão, iniciou-se com a leitura e respectivas observações.
Passou-se à leitura de uma parte do Epílogo, parte terminal da obra intelecção. Bernard Lonergan: Se escrevi como humanista, como alguém dominado pelo desejo não só de conhecer mas também, através da compreensão da compreensão, de alcançar uma captação dos principais delineamentos de tudo o que há para ser compreendido, contudo, a própria escala do empreendimento obrigou-me a encerrar o livro com uma questão ao mesmo tempo demasiado básica e demasiado detalhada apara admitir uma resposta breve. A auto apropriação da nossa própria auto-consciência intelectual e racional começa como teoria cognitiva, expande-se para uma metafísica e uma ética e avança para uma concepção e uma afirmação de Deus para ser finalmente confrontada com o problema do mal que exige a transformação da inteligência auto-confiante no intellectus quarens fidem.
A compreensão da compreensão exige uma interpretação, de facto o homem deseja naturalmente conhecer, como Aristóteles já escreveu na obra da Metafísica. Nas primeiras linhas convém ter presente que começa com uma expressão d o desejo humano de conhecer. O ser é o que há para ser compreendido.
A obra é escrita segundo uma perspectiva móvel. Ao longo da obra vamos mudando de perspectiva que estuda a teoria cognitiva, passamos a uma metafísica que estuda o ser como tudo o que há para ser conhecido. Evolui depois para uma ética que apresenta a teoria dos bens e culmina numa teologia filosófica que estuda a natureza de Deus.
A auto-consciência não é só consciência mas sim consciência de si ou de si próprio, ou consciência do sujeito. Os seres humanos não são apenas objectos do conhecimento mas são também sujeito do conhecimento.
Referiu-se também que todas as religiões em que está o pelo a uma explicação do universo à qual a razão é inacessível à inteligência isolada e pede ajuda à iluminação Divina.
Perdão por só o colocar agora, mas tenha andado atacado de trabalho.
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