sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Eternamente me interrogarei!

Talvez sou do tipo que mais se interroga da sua própria razão de existir. De facto nada me impede de tal acto ou hábito. Sei que, na verdade, existe muita coisa ainda por aprender, e no peito pesa-me o mundo todo. Sinto nas costas o peso dos oceanos ao saber que todo o saber humano é passageiro, e por vezes me interrogo: Porque será que a ciência não é perfeita? E, lá do fundo, surge-me outra interrogação: Porque será que existem tantos termos para designar o Criador do Universo? Porque será que o homem não é perfeito aos olhos Desse Criador? Muitos divergem nas opiniões quanto ao conhecimento do Criador, outros divergem na perspectiva de olhar a condição humana de pecado,portanto, causada pela imperfeição do ser humano em si. Outros afirmam e lutam para alcançar a perfeição. Ora, vejamos, se o Criador é Todo-Omniponte, Sumamente Omnisciente, não será que tenha querido criar o homem na sua imperfeição? Porquê será que nos preocupamos tanto a procura da perfeição em vez da excelência?
Ora, se cada homem pensasse que seria capaz de alcaçar a perfeição aos olhos dos homens, de certeza que não-o seria aos olhos de Deus! E, se for o caso, não será que esta é a forma perfeita que Deus achou alguma vez atribuir aos seres criados por Si?
Não pretendo aqui pregar alguma heresia, nem jamais blasfémia, e muito menos uma nova ceita, apenas quero deixar a todos um desejo de ver as coisas de maneira positiva, sem nunca cair na teologia positiva.
Daqui surgem no fundo, questões como a não comunhão das religiões do mundo, pois cada uma quer afirmar-se melhor em deterimento da outra, agindo como aquela que mais de perfeito tem a imagem de Deus, como se as outars fossem meras assembleias de esquizofrénicos. No fundo disto venho colocar a possibilidade de cada um olhar o passado termo religião, no sentido de perceber como elas surgiram, não tendo uma visão polarizada ou dicotomizada, mas o sentido inicial do termo religião aparece como resposta à aquele ser humano que nos seus primórdios foi semnpre um ser com necessidade do espiritual (a busca do transcendente).E daí tirar partido não das suas concepções, mas daquilo que é a verdade, esta verdade que guia num bom sentido, e verá que nunca mais pegará em arma alguma para combater seja lá a quem for. Pois o transcendente requer não o desejo de vingança, o desejo de reconciliação e de amizade entre os homens.
Por enquanto termino por aqui o meu pensamento, ainda que confuso, mas acho que dá para despertar alguma coisa da nossa consciência.