domingo, 20 de maio de 2007

PROTOCOLO DA 10ª SESSÃO

Participantes:
Doutor Mendo Castro Henrique
Edgar Paulo Cadir
Quintino Manuel Trinchete
José Salvador Tivane
Rúben Dário
Francisco Manuel Narciso
António Fernando Teixeira Cardoso
Bruno José Martins Domingos
Paulo Alexandre Alves
Júlio César de Magalhães Pereira
João Paulo Machado de Freitas
Martiniano Pedro Moutinho Rato.
Fernando Manuel Marques apolinário

A sessão começou com a apresentação do prtocolo da sessão anterior, seguindo-se a respectiva apreciação. Como o protocolo tivesse suscitado questões interessantes aos membros da sessão, houve um debate apreciável e eloquente, entre os membros presentes. Falou-se da questão das insuficiencias da razão, visto que,aos olhos do Teólogo, ela se completa pela fé. Nisto, é preciso manter um equilíbrio sem incorrer nos excessos de racinalismo ou da fé Incipiente. O próprio Fenómeno do acreditar Cristão difere-se do Islão,na medida em que o primeiro tem uma abertura à razão e a capacidade de diálogo com as demais religiões,enquanto que o segundo éunilateral nas suas convicçoes, verificando-se certa incapacidade de inter-diálogo com as demais religiões e com a racionalidade.
Na tentativa de fundamentar a questão em debate, ficou dito que a moderna historiografia fala-nos não de "invasões Bárbaras" mas de migrações dos povos; tal como na actualidade co-existem na europa comunidades de fé islâmica também no passado, a Europa cristanizada, recebeu comunidades emigrantes. O cristianismo, na sua abertura, mostra-se como aquela religião que, não tendo criado leis contra a escravatura, com o seu aparecimento ela vai desaparecendo gradualmente.
Finda a análise do protocolo, e do debate, seguiu-se o tratamento do Epílogo de Bernard Lonergan. No seguimento da sessão, referiu-se a Possibilidade de Ética Segundo Lonergan como similar a de São Tomás de Aquino, na medida em que ambos se referem à bens. Estes dois autores são tidos como aqueles que têm uma visão global das coisas. Retomado o Epílogo de Lonergan, verificou-se que nele está presente Uma Introdução à Teologia, também designda por Apologética. É nisto que se verifica que o católico,por um lado, não admite nem um racionalismo exclusivo do iluminismo, nem, por outro lado, as várias tendências irracionalistas que poderam ser verificadas desde o periodo medieval, através da reforma protestante (a referencia é o modo próprio de existência da Igreja enquanto instituição), até a sua manifestação aguda na reacçaõ de Kierkegayard ao Hegelianismo e nos contemporâneas tendências dialéctica e existencialista.
Assim, o Teólogo deve se empenhar, caso contrário, tornar-se-à num inútil, sem norte! O Teólogo é um Homem que procura estudar a filosofia com justiça. Contudo, o Teólogo é um trabalhador incansável, flexivel e dinâmico, capaz de se adaptar às várias ciências. Teólogo é aquele homem que sabe fazer uma simbiose das várias ciências e saberes. Seguidamente, ficou recomendado aos membros da sessão a leitura da segunda página do Epílogo de Bernard Lonergan, para uma postagem no Blog do Seminário de Filosofia Da Consciência.

2 comentários:

Paulo Alves disse...

Em primeiro lugar queria dizer que, na parte: "o Tutor da sessão, Doutor Mendo" me parece que um seminário não tem um tutor, terá , quanto muito um orientador. Mais ainda, a parte: "O Teólogo é um Homem que procura "Jogar-em-Casa"(estuda a filosofia com justiça)." parece-me que não faz muito sentido, em primeiro lugar porque está em contradição com aquilo que se segue. Em segundo lugar, um teólogo jogar em casa não significa estudar a filosofia com justiça, significa mais, penso eu, colocar a filosofia (nomeadamente a gnoseologia) ao seu serviço. Acrescento ainda que um teólogo não tem que jogar sempre em casa. Às vezes a única maneira de conseguir jogar em casa é empatar a primeira mão, jogada fora. Ou seja, é preciso por vezes entrar nos outros saberes, para depois mostrar o papel que a fé e a teologia podem dizer em relação a isso.

mch disse...

Em vez de
"a História pretende falar-nos não de invasões Bárbaras mas de migrações bárbaras."
Colocar
a moderna historiografia refere migrações bárbaras" e não "invasões Bárbaras".

Em
"tendências dialéctica e existencialista(por exemplo, o racismo)."

Cortar "racismo". Não se perceb.