Estamos, quanto à terminologia, como em Aristóteles. Mas não quanto aos conteúdos.
Lonergan trata potência, forma e acto como componentes do ser proporcionado a ser conhecido. E, então, a potência é o componente do ser proporcionado a ser conhecido no conhecimento plenamente explicativo, por uma experiência intelectualmente configurada do resíduo empírico; a forma é o componente do ser proporcionado a ser conhecido pela compreensão plena das coisas nas suas relações entre si; e o acto é o componente do ser proporcionado a ser conhecido pela articulação do sim virtualmente incondicionado do juízo razoável.
É pouco, muitíssimo pouco, acerca do muito que há para dizer sobre potência, forma e acto em Lonergan.
Noutra oportunidade avançarei no melhor delineamento destas figuras, desde logo indagando acerca do que seja o “resíduo empírico” e o “sim virtualmente incondicionado” do juízo razoável, aquele relativo à potência e este ao acto.
Sede desta matéria: cap. 15, fls. 1-2.
Por: Francisco Narciso
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